Como se deve (re)escrever a História nacional?
Authors
Abrão, Janete SilveiraPublisher
Universidad de Alcalá. Instituto de Estudios Latinoamericanos (IELAT)
Date
2014Bibliographic citation
Documentos de trabajo. IELAT-Instituto de Estudios Latinoamericanos, Universidad de Alcalá, N. 69, (dic. 2014). ISSN 1989-8819
Keywords
História Nacional
Identidade Nacional
Historiografia
Globalização Neoliberal
Document type
info:eu-repo/semantics/workingPaper
Rights
Atribución-NoComercial-SinDerivadas 3.0 España
Access rights
info:eu-repo/semantics/openAccess
Abstract
Na atualidade, poderíamos questionar qual é a pertinência da história nacional em uma época marcada pela globalização, pela hegemonia (neo)liberal e pela consequente mercantilização da vida em sociedade. Contudo, surge outra indagação que nos serve de resposta: a globalização é portadora de novas identidades, de novos pertencimentos? Seguramente que sim, e identidades antigas e novas não são incompatíveis. Enquanto os Estados subsistirem, sob uma forma ou outra, cabe prever que experimentarão a necessidade de construir uma identidade e narrar sobre o seu passado. Entretanto, a estrutura e a forma desta narrativa estão irrevocável e substancialmente destinadas a transformarem-se. Desde fins do século passado, por quase todo o mundo Ocidental, a representação da "nação", assim como os relatos sobre a "memória coletiva", encontram-se em vias de reconstrução, abandonando-se o velho paradigma da homogeneidade pelo da diversidade. Em consequência, a Historia nacional também há de reinventar-se ou reescrever-se. Contudo, a boa ou má História, tanto si se refere à qualidade como à orientação, depende mais da substância do que da forma: é possível uma narrativa nacional socialmente útil, não conservadora, preocupada pelo presente e pelo futuro da cidadania e, fundamentalmente, crítica. Uma Historia nacional que considere as ficções e os subterfúgios do imaginário nacional, assim como as suas contradições, omissões, silêncios, distorções, formas de discriminação e de exclusão, divisões e desacordos, que também formam parte da história nacional. Ademais, se trata de destacar o que há de universal nas aparentes especificidades do passado nacional e sua relação, a partir de estudos comparativos, com outras culturas e experiências. Neste sentido, este estudo tem por objetivo oferecer uma reflexão crítica e metodológica sobre como (re)escrever a história nacional
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